quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Ensaio EaD

Queridos alunos,

Segue o clipping  da apresentação do projeto para ensaio à distância:
















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Além da dor física dessa doença que me tirou de cena, sinto uma  dor maior ainda de não ter ficado ao lado de vocês para treiná-los antes da feira e  acompanhá-los na IIFEMICET-NH. Mas, mais importante do que saber apresentar um pôster numa feira de ciências, é entender porque/como? foi feito o trabalho realmente! É isso que os avaliadores vão querer avaliar se vocês sabem ou não. Se vocês participaram realmente de todo o trabalho ou não.  Então aí vai um help tipo "se vira nos 30", pra ajudá-los nessa hora. Boa sorte!! 

SE VIRA NOS TRINTA:

P - Quanto tempo durou o projeto? E há quanto tempo você participa dele?

R: Esse projeto iniciou em maio de 2013 e  vai até novembro de 2014 (mas esperamos que não termine aí)   

P - Onde vocês se reuniam para fazer esse projeto?

R: quando  iniciou o projeto em 2013 nós não tínhamos  um local certo pra isso pois naquele tempo não tinha uma Sala de Ciências na escola. O primeiro encontros começaram na Sala 40 (Prédio antigo), depois pra ganhar tempo começamos a fazer as reuniões de planejamento e registro do diário de bordo, durante as próprias saídas de campo  pro Parcão. Em 2014, com a criação das salas temáticas, sempre tem alguma sala de aula vaga durante a semana onde nós nos reuníamos pra isso. Mas, a maior parte do tempo nós nos reunimos no LIE mesmo, pra conseguir digitar, tabular e graficar todos esses dados de campo.

P - Que recursos/materiais vocês utilizaram pra fazer esse projeto? Quem forneceu?

R: automóvel, gasolina, computador, Gps, câmera digital,  trena, estacas, rolo de fita plástica, pincel, tinta de tecido, papel quadriculado, régua, lápis, borracha, pendrive, xerox, etc

P - Quanto custou o projeto? E quem financiou?

R: Não faço a menor idéia. Quem financiou foi o Prof. Júlio mesmo.

P - Como vocês  fizeram para saber a localização geográfica dos 4 cantos da parcela experimental?

R: nós demarcamos um quadrado de 50 x 50 metros com uma trena, 4 estacas e um rolo de fita plástica, depois o Prof. Júlio  marcou a localização dos ponto com um GPS e anoutou na planilha de campo.

P - Para que vocês contavam, mediam e pintavam os Pinus?

R: nós contávamos as plantinhas para saber quantas tinham, depois nós medíamos a circunferência a 5,0 cm de altura do solo p.q é uma medida indireta da idade da planta, daí nos pintávamos com tinta de tecido fosforescente pra não correr o risco de contar a mesma planta mais de uma vez.

P - Quem? Como vocês fizeram a  tabulação dos dados de campo?

R: enquanto dois colegas contavam, mediam e pintavam, outro colega anotava tudo numa planilha de papel quadriculada que o professor elaborou e depois da saída de campo nós íamos ao LIE da escola e digitávamos os dados num arquivo de planilha eletrônica, para depois poder organizar melhor e construir gráficos com esses dados.

P- Quem? Como vocês elaboraram esses gráficos?

R: o Prof. Júlio nos  ensinou como fazer os gráficos usando o programa BROffice Calc no LIE da escola. Como nós só nos encontrávamos de 15 em 15 dias, e muitas vezes chovia ou tinha outra programação da escola justamente no dia da saída de campo, nós não tivemos tempo suficiente pra isso e quem teve de fazer  isso mesmo foi o professor.

P - Afinal, o  que vocês queriam saber utilizando esse metodologia de pesquisa?

R: Nós queríamos saber várias coisas:
- qual o tamanho estimado  da população de Pinus nessa área?
- quantas  plantas bebês? quantas  jovens? quantos adultos reprodutivos haviam ali?
- qual a densidade de plantas por m2 naquele local?
- se a quantidade de plantas de Pinus mudava de acordo com o tipo de cobertura vegetal do solo?E, assim, caracterizar a estrutura dessa população e saber se ela está ou não em equilíbrio com o ambiente (isto é, se o número  de plantas  vivas, mortas e novas plantas que estão surgindo é proporcional).  

P- Se a PEP tinha 2.500,0 m2, por que vocês só  mostram os resultados de 33 sub-parcelas?

R: A PEP era uma quadrado com 10 sub-parcelas de 5 x 5 m de cada lado, totalizando 50 sub-parcelas. Porém, no sentido E-W, nós contamos as plantas somente em 4 ou 5 sub-parcelas, p.q as outras 5 ou 6 estavam cobertas pela matinha ciliar do arroio, onde nós não encontramos nenhum Pinus. Além disso, quanto mais em direção ao Norte o solo apresentava uma cobertura mais arbórea e com poucas ou  nenhuma planta de Pinus, que não foram contabilizadas.

Se a área do campinho é maior do que a PEP, p.q. a área total descontaminada foi só 1.500,0 m2?

R: De fato a área do campinho é maior do que a  área da PEP, mas área da PEP com  presença de Pinus que foi efetivamente quantificada nesse projeto, foi  < 900 m2, isso somado aos outros 600 m2 ou+  de área do campinho coberta por Pinus, somam 1.500 m2.

P - Se as árvores adultas reprodutivas não foram removidas, para que serviu esse mutirão?

R: Serviu pra muitas coisas. De imediato, serviu pra evitar que num período de 1 a 2 anos tivessem mais 30 novas árvores reprodutivas dentro da zona de uso restrito do Parcão. Também serviu para que futuros estudos possam acompanhar o aumento da chuva de sementes, a  taxa de natalidade, a taxa de mortalidade e a velocidade de crescimento vegetal de novas plantas de Pinus que irão se estabelecer nessa parcela de campinho. Assim, será possível conhecer não só a estrutura  (como fizemos nesse estudo), mas também a dinâmica da população de Pinus nesse local. Além disso, se forem feitos logo, serviu para que futuros experimentos controlados de restauração ecológica (Ex: plantio regenerativo de árvores da mata ciliar).

P - Quem elaborou? Fazia as publicações no Blog?

R: o Prof. Júlio criou o blog , fazia as publicações, depois nós acessávamos os conteúdos no LIE pra acompanhar o desenvolvimento do projeto.

P -  Quem escreveu? Para que serve esse diário de bordo do projeto?

R – Cada vez que fazíamos uma reunião um dos alunos ficava responsável por registrar uma ATA daquele encontro e relatar tudo e que nós planejávamos, fazíamos e outros assuntos relacionados como o projeto.

P- Quem? Como vocês elaboraram o relatório científico?

R: Primeiro nós fizemos pesquisas na Internet para reunir publicações de informações científicas sobre o Pinus, depois nos fomos  conversar com o Prof. Jairo da Pós-Graduação de C. Biológicas e visitar a  biblioteca da Feevale, a fim de localizar os trabalhos de ecologia e botânica feitos sobre o Parcão. Então, nós líamos trechos desses trabalhos junto com o Prof.Júlio, que pedia pra gente explicar o que tínhamos entendido daquilo. Mas, quem escreveu o relatório científico foi o Prof. Júlio p.q. nós não tivemos tempo suficiente para isso.

P- Quem? Como vocês  elaboraram o pôster pra feira?


R: Pirmeiro nós lemos o relatório  que o prof. escreveu, depois o Prof. explicou  cada etapa do trabalho científico, por que fizemos isso ou aquilo,  para que e como nós obtivemos esses resultados e onde nós queríamos chegar com isso. Mas, quem elaborou o pôster foi o próprio prof. Julio, p.q. até poucos dias antes da FEMICET nós ainda estávamos  realizando a pesquisa de campo no Parcão  e não tivemos tempo suficiente pra isso. 

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